Mensagem do Sol em Libra

Casamento: as trilhas da lealdade

Casar para somar e fazer parte de um Relacionamento é uma arte,

e não deixa de ser um bom argumento.

Casar para morar juntos, ter um bem, ter filhos, ter alguém,

e permanecer nos trilhos, também.

Casar para ser feliz?... É isso o que se diz?... Como assim?...

Repete para mim. Não entendi!! Ou talvez não tenha sido isso que ouvi.

Casamento, para valer a pena, nasce de uma alma serena,

nem grande nem pequena, simplesmente amena!

Aliança do Ser Submisso da qual dois se tornam um,

mas se não houver Serviço, logo depois, sobra nenhum.

Aliança de pares que são pares, servos do amor que brota de olhares,

companheiros na dor que não marca lugares,

congruentes no sabor e no saber, no ter e no ser,

no argumento e no discernimento,

parceiros de cama, de grama de lama e de mesa,

eternos amantes da chama que, em nome da Aliança,

mantêm para sempre acesa.

Parceria que planta a Verdade, cultiva a PazCiência, floresce em Congruência,

frutifica em Integridade para colher Liberdade, viver na Dignidade,

honrar a experiência, enriquecer a existência e não viver na saudade.

Dormir na mesma cama, sonhar o mesmo sonho,

atravessar a mesma lama do medo e do medonho,

caminhar num só caminho sempre diferente,

entre a flor e o espinho, abrir novas trilhas,

fugir às armadilhas que nos sabotam de repente.

Casar para ser UM, para durar para sempre,

mesmo que o sempre sempre acabe!

Partilhar dessa vida em comum, para curar para sempre,

mesmo que o mundo desabe!

Viver na justa medida, na graça da lealdade,

beber do cálice da vida, com disciplina e serenidade!

Casamento é o privilégio de ver a si mesmo no outro,

o outro em si mesmo e o outro em si,

de crescer na fertilidade desse encontro, e amar esse mar de amar,

para, simplesmente, com tudo o que a alma sente,

estar Presente no Ser Persistente, e mais do que nunca, amar, amar, amar!

Casamento busca o Centro e dança na periferia.

Primeiro, acontece o de dentro, depois, o de fora,

na doce amargura do aqui agora, da partilha do pão de cada dia!

Te vejo.