Mensagem da Natureza

Disponibilidade


O Canteiro que abraça toda e qualquer oportunidade, o canteiro da Alegria e da Verdade, não há como negar, é o Canteiro Fértil da Disponibilidade, quando o que se quer é Amar, amar além da condicionalidade!

Estou aqui (shikoba) É a resposta que vem do ventre de um outro alguém, quando é honrado com o olhar e a escuta, sem olhar a quem, que diz:

Te vejo (Sawabona), de quem se propõe a amar e, por seu amor, não mede esforços em qualquer luta de Aprendiz.
A Grande Mãe que nos abraça, com um abraço diferente a cada estação que passa e, por cada abraço, se mantém inteiramente disponível, no Silêncio compassivo de sua Natureza Invisível, em cada bela expressão de vida que se despedaça.
Após o Sol de Leão, que nos convida à Individuação, o momento é de plantar, se quisermos reaprender a curadora Arte de Amar, plantar sementes de Compaixão, no canteiro do Coração, pois não haverá outro jeito de continuar; não haverá outra maneira de dar continuidade ao Grande Projeto da Natureza, se não for pelas veredas da verdade, de cada um em sua idade, humildemente, aceitando o Ser que o habita em toda sua Grandeza e, nas trilhas da incerteza, assumindo seu quinhão de Responsabilidade.
Habilidade de Resposta é o que nos cabe cultivar nesse canteiro de Amor, nesse Planeta sempre em flor, onde, sempre devagar, em algum lugar, entre o frio e o calor, nasce um novo jeito de amar.
O tempo é de Virgem, o Templo é de Hermes, e, entre a vertigem e os vermes, a Semente do Amor, com a força do Sol e seu calor, na humilde umidade do humos, germina e rasga o ventre da Mãe em busca da flor, sua melhor expressão, que desabrocha no Altar do Coração, mas somente depois da travessia da solidez da solidão e da dor.
Disponibilidade é o que nos oferece a Mãe Natureza, além de toda a Graça e Beleza do alimento em nossa mesa, e, para quem tem olhos de ver, pois não basta crer, é preciso clareza, pôr-se em disponibilidade, com abertura e flexibilidade, é a única maneira de honrar o Abraço da Natureza e Curar nossa ferida Humanidade.

Sawabona.