Mensagem do Sol em Gêmeos
Tu és o Resultado das tuas Escolhas
Graças, Grande Pai, por fazeres de mim um Instrumento da tua Paz,
Por depositares, em mim, a Confiança, a Sabedoria, a Serenidade de pai!
Graças, Grande Mãe, por fazeres de mim um Instrumento do teu Amor,
Por depositares, em mim, a PazCiência, a Compaixão, a Generosidade de
mãe!
Em vossas mãos, entrego minha alma, meu corpo, meu Ser.
Tudo encontro em vós: minha nutrição, minha cura,
minha morada, minha vontade, minha realização,
meu sentido, minha confiança, meu amor, minha paz.
Oração é a ação da hora. A oração nos religa ao
todo, à Grande Vida que nos inspira a prosseguir. E esta oração tem me
inspirado a prosseguir e, por vezes, regredir para poder transgredir, pois não
há como progredir sem saber transgredir.
Ao transgredir nossos próprios hábitos, conseguimos
nos religar à fonte da grande inspiração, da eterna criação que nos renova, nos
rejuvenesce, nos revitaliza, na magia de cada instante, para o passo seguinte.
As escolhas são feitas, consciente ou
inconscientemente, a todo instante de nossas vidas. São decisões que nos fazem
mudar os rumos dos acontecimentos, mudar de ideia, mudar planos, mudar de casa,
de cidade, de convívio, mudar o foco, mudar o olhar.
Porém, quando se fala em mudança, as pessoas de modo
geral, estremecem e imediatamente se colocam contra em todas as esferas
institucionais, optando pela mudança somente quando ela já é inevitável. Essa é
a atitude reativa a qual espera a catástrofe destruir para agir, em detrimento
da atitude proativa que prevê, vê antes e age, para, pelo menos, amenizar a catástrofe,
se não puder evitá-la.
Somos seres habituados e conformados, e, assim, nos
aprazemos com o conforto que o conhecido nos oferece, nos regozijamos em
reafirmar nossos hábitos, pois foram eles que nos trouxeram até aqui. A questão
que me incomoda ou desacomoda é:
A que preço? À custa de quem e do que? ...
Ao escolhermos o caminho da relatividade, que é o
caminhar que respeita e reverencia as leis relativas a tudo, o que inclui cada
sopro de vida no Universo inteiro, num único verso, que é o caminho que tem
coração (com oração), escolhemos o caminho da comunhão (união com), da
confiança (fiar com) e da convivência (viver com), o que alimenta mais e mais
nossa consciência (estar ciente com). Esse é o caminho do simbolum, o caminho do simbólico,
que unifica, constrói e vivifica o passo do que põe-se em marcha.
Ao escolhermos o caminho da reatividade, que é um
caminhar que reverencia e respeita as leis reativas a tudo, o que exclui tudo o
que não convier, num caminhar que reage a qualquer impulso habitual de acúmulo
e de autoproteção, escolhemos o caminho do consumo (sumir com), do conforto
(furtar com) e da complacência (aprazer-se com), o que alimenta mais e mais
nossa condolência (adoecer com). Adoecer é cair na dor, é entrar num caminho
onde a dor se reveste de amor e usa a máscara da benevolência. Esse é um
caminho sem coração, sem oração, sem a ação da hora, onde tudo acontece por
conveniência momentânea. Esse é o caminho do diabolus, o caminho do diabólico, que divide, separa, destrói e
mortifica, eliminando o passo, o espaço, o abraço e o compasso de quem não
segue o próprio coração.
Não por acaso, nosso Planeta está sendo consumido
pela visão monocromática da reatividade; não por acaso, milhões de mulheres
foram queimadas pela benevolência reativo-destrutiva da igreja; não por acaso
vivemos numa harmonia reativamente imposta; não por acaso, a democracia em que
vivemos não passa de uma reação ditatorial ao medo de perder de quem já tem
demais, uma autocracia da normose;
não por acaso, vivemos na monocultura de ideias e ideais.
Enquanto estivermos presos – porque cômodo – nessas
malhas relacionais da sociedade, reconhecendo-nos e mantendo-nos como meros
consumidores do sistema de produção, estaremos à mercê, e estar à mercê é
omitir-se; omitir-se é estar ao sabor.
Quem não tem sabor próprio, está ao sabor do outro,
ao sabor de uma escolha de um modo de vida que produz cada vez mais para uma
população que já tem demais, esquecida de si mesma, em meio às suas montanhas
de bugigangas decorativas, parafernálias eletrônicas e produtos de mascaramento
da realidade interior e da incongruência exterior.
Trecho do livro "Educação para todas as Vidas:
um novo olhar para a Vida, um rumo novo para a Educação" (do autor)
Acredito meu amigo Mauro, que quem busca a verdade, esta leitura é uma grande revelação para sabermos quem de verdade somos.
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