Mensagem de Vênus em Escorpião

O Milagre da Respiração


Eu confio no Milagre da Respiração, no Oxigênio Pleno de Vida e Renovação, no Sopro Sagrado, para sempre AoBemSoado, da Regeneração!
No dia em que estiveres conectado à tua própria Respiração, aprenderás a Ver e Enxergar, a Ouvir e Escutar, a Ser e Sentir, a Saber e Servir, a Amar e Reverenciar.
O mundo que Vês fora é o mundo que não Enxergas dentro;
O barulho que Ouves fora é o eco do Silêncio que não Escutas dentro,
que brota de eventos de outrora.
O Ter que buscas com tanta voracidade, que chega às raias da iniquidade,
é o esquecimento do Ser que já não Sentes como Tua Verdade, do simples prazer de Viver que já não curtes com Dignidade.
Por isso, perdeste o Sentido de Ser, os Ouvidos de Escutar, os Olhos de Ver, e corrompeste o teu Compromisso de Amar, pelo medo descabido e pelo vício desmedido de não Aceitar.
O gosto amargo que Sentes nos eventos que acontecem fora é o Sabor dos argumentos mal digeridos que padecem no dentro do Agora, no dentro do Instante que se esvai, pois deixaste de Sentir o Sabor do Sal da Tua Terra que cai e o Calor do Sol do Teu Dia que vem do Pai, no amanhecer que já não percebes, no Renascer que já não concebes, por esqueceres de onde vens e para onde vais.
A informação vampiresca, à qual entregas teus olhos e teus ouvidos, corrompe teu Sabor e teu Saber, arranca-te os Ouvidos de Escutar e os Olhos de Ver, ensurdece teu Coração que Escuta e desvia tua conduta, te cega para os fatos, te envolve em boatos nos quais é mais fácil crer, pois não demanda-te a disciplina do Pensar nem o Sabor do Saber, apenas a subserviência do acatar e a comodidade do Crer, esvazia teu Interesse e tua Leitura, nega a Beleza e a Lisura dos Livros da Vida e da Natureza, do Corpo e das Estrelas, em toda sua complexa estrutura, o que te impede de senti-las ou vê-las.
Teus Livros tem sido mantidos trancafiados pela "santa" auto inquisição que te transforma num mendigo que apenas passa, subtrai-te a Grandeza e a Graça do teu próprio Coração. E já não Honras os Quatro Elementos Ancestrais, por não Confiares mais, mantendo-os no calabouço de dentro, no fundo do inconsciente que aprisiona tua mente, te tira do centro, e te joga no submundo da inquietação.
Perdeste o Respeito e, com ele, o Dever e o Direito de degustar o teu próprio Sabor, perdeste a Graça de Cultivar o Amor, pois já não Serves nem Ferves, és morno, esfriado na forma, ainda no forno; o tempo inteiro, te distrais, pelo próprio olhar, te trais, pelos ouvidos, te iludes e esqueces teu nome, pelas paixões, perde a Plenitude e te consomes e, assim, somes com a alteridade que não cabe no teu olhar ou no teu jeito de Amar.
Dessa maneira, passas a odiar, sem sequer te perguntar:
Onde estou?... e Aonde quero chegar?... 
Para quem não sabe onde está, nem aonde vai, qualquer caminho serve, pois nada lhe serve, tudo lhe trai.
Quem não Vive para Servir não serve para viver,
pois tudo lhe leva a crer, nada lhe faz sentir, toda atitude é para o Ter, nunca para SerVir.
E, quem não Serve não Ama, quem não Ama não Vive, o tempo todo, reclama, e, quem não vive apenas existe, e a toda e qualquer possibilidade de mudança sempre resiste.
Levanta e Anda pelos desígnios dos teus próprios pés.
Questiona quem te manda e reencontrarás a Fonte da Fé.
Tua Respiração, teu Centro, a Vida que habita teu Dentro,
o Movimento que abranda e aponta para o que És!
Minha bênção no Sopro!

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